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E o Partido pôs os militantes,
velhos e novos, direta e audaciosamente à prova em maiores responsabilidades. Saber
reconhecer e descobrir os quadros no próprio campo de batalha política e
social, avaliar dos mais valorosos pelas provas que dão, confiar neles mesmo
quando muito jovens no Partido e muitos jovens na idade, é um princípio
fundamental na política de quadros de um partido revolucionário numa época
revolucionária.
Dentre os militantes, os funcionários
do Partido constituem um núcleo cuja preparação, dedicação e ardor
revolucionário são da mais alta importância para o trabalho partidário.
No cumprimento dos seus deveres,
os funcionários do Partido têm de dar o exemplo de dedicação, de esforço, de
trabalho, de espírito de classe. Na maioria das vezes não têm horário, nem
domingos, nem descanso. Dão tudo o que podem dar e até mais do que podem. Mas os
funcionários, ainda que possam ter maiores responsabilidades, não têm mais
direitos do que os outros membros do Partido. Assim como não há categorias de
membros do Partido de antes e depois do 25 de Abril, também as não há dos
funcionários e dos não funcionários.
É a fusão num grande coletivo, com
vida política regular, dos dirigentes, dos funcionários, dos quadros em geral e
de todos os membros do Partido que conferem ao PCP uma unidade e uma capacidade
de ação e mobilização que não têm paralelo no quadro das forças políticas
portuguesas.
A democracia no Partido assegura
não só a ação dos militantes, mas também relações adequadas entre eles e os
organismos dirigentes, facilitando a sua ligação às massas.
Aplicando a democracia na sua vida
interna, o PCP “educa os seus membros no espírito do respeito pelas decisões
coletivas e condena o trabalho individualista e o culto da personalidade” (artº
16). De facto, o centralismo democrático (e neste particular a democracia na
vida interna do Partido) é uma firme garantia contra a deformação da sua
política, contra fenómenos negativos como os métodos autoritários e burocráticos,
contra o desprezo pela opinião dos militantes e das organizações de base,
contra o culto da personalidade.
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