A História do PCP tem sido feita de lutas. Lutas pela
liberdade, pela democracia, pelos direitos dos trabalhadores, contra a
injustiça e a exploração, lutas, sempre ao lado dos trabalhadores e do
povo, indicando o caminho do socialismo. Também tem sido feita de
reflexão e de estudo, de debate e de acerto de ideias. Os momentos mais
altos dessa reflexão e desse acerto de ideias, da linha definidora da
estratégia dos comunistas para os tempos que vão, são os congressos. O
XX Congresso, foi o último congresso a realizar-se ocorrendo no
Pavilhão Municipal dos Desportos - Cidade de Almada, nos dias 2, 3 e 4
de Dezembro e durante o qual foi passado este vídeo:
Na longa História do Partido Comunista Português, fundado em 6 de
Março de 1921, já se realizaram 18 congressos, recordemos brevemente a
sua História.
A Fundação
A Fundação
I Congresso (1923)
O I Congresso do PCP - fundado em 6 de Março de 1921 em Assembleia
realizada na Associação dos Empregados de Escritório em Lisboa -
realiza-se em 12 de Novembro de 1923, em Lisboa.
Nele participam já 90 delegados representando 27 organizações. As
Teses, publicadas antes em "O Comunista", haviam sido previamente
debatidas nas organizações. O então Secretário-Geral José Carlos Rates
apresentou o Relatório do Comité Executivo, e o Congresso aprovou uma
Resolução sobre a organização, os Estatutos, o Programa de Acção e uma
Resolução sobre a Questão Agrária.
Entre as orientações saídas do I Congresso, destaque para a
reclamação que " o camponês detenha a terra que possa fazer frutificar
com o seu braço" e das 8 horas de trabalho para os trabalhadores rurais
assalariados. O I Congresso apontou o perigo do fascismo e salientou a
importância da unidade da classe operária para o derrotar e manifestou a
sua solidariedade para com os comunistas e sindicalistas presos pelo
governo.
II Congresso (1926)
O II Congresso inicia os seus trabalhos a 29 de Maio de 1926, em
Lisboa, mas estes - que contavam com a participação de 100 delegados -
são interrompidos em consequência do golpe militar reaccionário que irá
conduzir à instauração da ditadura fascista.
A repressão aos comunistas não se faz esperar e. em 1927, a sede do
PCP é encerrada. O PCP entra na clandestinidade, Da primeira
reorganização do Partido, em 1929, emerge a figura de Bento Gonçalves
que virá a ser Secretário-geral do Partido.
A reorganização
III Congresso (1943)
O III Congresso - I Congresso ilegal - realizou-se em Novembro de
1943, no Monte do Estoril, num momento crucial do curso da 2ª Guerra
Mundial, e marcou uma nova fase da vida e da luta do Partido e que fez
dele um grande partido nacional.
O Partido dispõe já então, na sequência da reorganização operada em
40-41de um núcleo central de revolucionários inteiramente dedicados à
luta e às tarefas partidárias.
Neste Congresso, que analisou as questões fundamentais da vida do
país e do Partido, Álvaro Cunhal apresentou o Informe Político do
Secretariado do CC intitulado " A Unidade da Nação Portuguesa na luta
pelo pão, pela liberdade e pela independência".
IV Congresso (1946)
O IV Congresso realizou-se em Julho de 1946 na Lousã, num quadro
político nacional e internacional muito marcado pela derrota do
nazi-fascismo definiu as linhas fundamentais da via para o derrubamento
do fascismo, centrada no desenvolvimento da luta de massas e no
levantamento da nação portuguesa contra a ditadura fascista. O PCP
reafirmou a sua política de unidade antifascista.
O Congresso aprovou ainda orientações indispensáveis para a
consolidação do trabalho colectivo e para a defesa, estabilidade e
continuidade do trabalho de direcção em condições de clandestinidade.
V Congresso (1957)
O V Congresso realizou-se em Setembro de 1957, na Galiza, Estoril.
A este Congresso, que aprovou os primeiros Programa e Estatutos do
Partido, pertence designadamente o mérito de ter debatido o problema
colonial, pronunciando-se inequivocamente pelo reconhecimento do direito
dos povos das colónias à imediata independência. Na decorrência do fim
da guerra e do restabelecimento em 1947 das relações do PCP com o
movimento comunista internacional, este é o primeiro Congresso do PCP
que recebe saudações de outros partidos comunistas.
Rumo à Vitória
VI Congresso (1965)
O VI Congresso realizou-se em Setembro de 1965, em Kiev, na URSS, e
as suas análises orientações e decisões marcaram de forma determinante
todo o processo de luta do Partido até à conquista da liberdade em 25 de
Abril de 1974.
Com base no Relatório " Rumo à Vitória - As tarefas do partido na
Revolução Democrática e Nacional" apresentado por Álvaro Cunhal,
Secretário-geral do Partido desde 1961, o Congresso definiu com justeza a
via da insurreição popular armada para o derrubamento do fascismo e os
oito objectivos da revolução democrática e nacional que foram
consagrados no novo Programa aprovado:
1º - Destruir o Estado fascista e instaurar um regime democrático;
2º- Liquidar o poder dos monopólios e promover o desenvolvimento económico geral;
3º - Realizar a reforma agrária entregando a terra a quem a trabalha;
4º - Elevar o nível de vida das classe trabalhadoras e do povo em geral;
5º - Democratizar a instrução e a cultura;
6º - Libertar Portugal do imperialismo ;
7º- Reconhecer aos povos das colónias o direito à imediata independência;
8º - Seguir uma política de paz e amizade com todos os povos.
A orientação traçada no VI Congresso esteve na base das grandiosas
vagas de lutas que abalaram os últimos anos do fascismo e prepararam o
seu derrubamento. E a vida comprovou como justa e necessária a concepção
sobre o carácter antimonopolista e antilatifundista da revolução
democrática e validade dos grandes objectivos da revolução democrática e
nacional que se viriam, em grande medida, a plasmar e concretizar no
curso da revolução do 25 de Abril.
A Revolução
VII Congresso (Extraordinário) (1974)
A 20 de Outubro de 1974, no Pavilhão dos Desportos, em Lisboa, poucos
meses depois do 25 de Abril, reúne-se extraordinariamente o primeiro
Congresso do PCP na legalidade, após 48 anos de fascismo. Com milhares
de convidados em festa, 1003 delegados representando um Partido em forte
crescimento aprovam modificações ao Programa e aos Estatutos,
decorrentes da situação de liberdade conquistada. Aprova também, este
VII Congresso, uma Plataforma de Emergência contendo medidas
fundamentais para a defesa e desenvolvimento da Revolução e para a
instauração de um regime democrático, tendo como direcções capitais:
- O reforço do estado democrático e a defesa das liberdades;
- a defesa da estabilidade económica e financeira com vista ao desenvolvimento;
- o prosseguimento da descolonização.
Tendo presente a sabotagem económica do grande capital e dos agrários
e a sua conspiração permanente contra a nova situação democrática, o
Congresso reafirmou que a liquidação do poder económico dos monopólios e
dos latifúndios era uma medida indispensável para a defesa da liberdade
e a construção da democracia.
O Comité Central, apresentado ao Congresso, era então composto por 23 membros efectivos e 13 suplentes.
VIII Congresso (1976)
O VIII Congresso realizou-se na FIL, em Lisboa, nos dias 11, 12, 13 e
14 de Novembro de 1976. As Teses haviam sido amplamente discutidas pela
forte organização do Partido, que elegeu 1282 delegados. O Relatório de
Álvaro Cunhal "A Revolução Portuguesa - o passado e o futuro"
apresentado ao Congresso analisou de forma desenvolvida o processo da
revolução portuguesa e definiu as linhas fundamentais a desenvolver em
defesa das conquistas revolucionárias, e constitui ainda hoje um
documento insubstituível para se conhecer e avaliar, com rigor e
verdade, aquele exaltante período da vida nacional.
O Congresso acentuou que a consolidação da democracia, a melhoria das
condições de vida do povo, a solução dos graves problemas económicos e
financeiros, a salvaguarda da independência nacional exigiam uma
política baseada no integral respeito pelas transformações económicas e
sociais realizadas pela revolução.
Pela primeira vez na legalidade, procedeu-se à eleição do Comité Central constituído por 54 membros efectivos e 36 suplentes.
Defender as conquistas
IX Congresso (1979)
O IX Congresso realizou-se nos dias 31 de Maio e 1, 2 e 3 de Junho de
1979, no Pavilhão da Quimigal, no Barreiro, e analisou três anos de
complexas batalhas em defesa das conquistas da revolução. Participaram
no Congresso 1642.
Face à ofensiva da política de recuperação capitalista, agrária e
imperialista, o Congresso aprovou um conjunto de propostas e linhas de
acção indispensáveis para defender a democracia, melhorar as condições
de vida do povo, promover a recuperação e o desenvolvimento económico
com base nas conquistas de Abril e assegurar a independência nacional.
O IX Congresso constitui uma poderosa afirmação da influência e
autoridade política, da presença viva do PCP na sociedade portuguesa, do
seu carácter de grande partido revolucionário de massas, democrático e
nacional, força determinante na democracia portuguesa.
X Congresso (1983)
O X Congresso realizou-se de 15 a 18 de Dezembro de 1983, no Palácio de Cristal, com a participação de 2096 delegados.
O Congresso pôs em evidência a existência de uma política alternativa
capaz de enfrentar a crise e dar soluções para os grandes problemas
nacionais.
Como tarefas políticas centrais para cortar o passo ao avanço do
processo contra-revolucionário, o Congresso apontou a luta pela demissão
do Governo PS/PSD e pela formação de um Governo Democrático de Salvação
Nacional e sublinhou a necessidade de participação do PCP e dos
trabalhadores num tal governo.
XI Congresso (Extraordinário) (1986)
O XI Congresso (Extraordinário) realizou-se em 2 de Fevereiro de 1986, na Amadora.
Convocado, preparado e realizado em apenas 5 dias para definir a
atitude do Partido na 2ª volta das eleições presidenciais, o Congresso
foi uma poderosa afirmação da força organizada, da unidade e da
influência das massas do PCP.
Para fazer frente à ameaça da eleição de Freitas do Amaral para
Presidente da República, o Congresso considerou imperativo que os
democratas e patriotas votassem em Mário Soares sem que esse voto
significasse apoio a Soares nem à sua política.
XI Congresso (Extraordinário) que adoptou uma decisão que se mostrou
decisiva para o desfecho dessas eleições, foi uma importante afirmação
do papel do PCP como força política indispensável da democracia
portuguesa.
No limiar do Século XXI
XII Congresso (1988)
O XII Congresso, realizou-se de 1 a 4 de Dezembro de 1988, no Palácio
de Cristal, no Porto, com a participação de 2090 delegados.
Preparando o Partido para melhor responder aos novos e complexos
desafios colocados pela evolução da situação nacional e internacional, o
XII Congresso aprovou um novo Programa do Partido - "Portugal - Uma
democracia avançada no limiar do século XXI" e alterações aos Estatutos
no sentido do aprofundamento da democracia interna.
Consagrando com mais desenvolvimento o projecto de socialismo
defendido pelo PCP para Portugal, o novo Programa aprovado definiu cinco
grandes objectivos para a construção de uma democracia avançada e como
parte constituinte da luta pelo socialismo:
- Um regime de liberdade no qual o povo decida do seu destino e um Estado democrático, representativo, participado e moderno;
- um desenvolvimento económico assente numa economia mista, moderna e dinâmica, ao serviço do povo e do País;
- uma política social que garanta a melhoria generalizada das condições de vida do povo;
- uma política cultural que assegure o acesso generalizado à livre criação e fruição culturais;
- uma pátria independente e soberana com uma política de paz, amizade e cooperação com todos os povos.
XIII Congresso (Extraordinário) (1990)
O XIII Congresso (Extraordinário) realizou-se de 18 a 20 de Maio de
1990, no Pavilhão Paz e Amizade, em Loures, com a participação de 2061
delegados, e foi convocado para apreciar os acontecimentos, a situação e
a evolução na URSS e nos outros países socialistas, seu significado e
consequências na situação internacional, na vida dos trabalhadores e dos
povos do mundo e no movimento comunista e operário; o avanço do
processo de restauração do capitalismo monopolista em Portugal; o ideal
comunista e a identidade do PCP e orientações e medidas para o reforço
da sua capacidade de intervenção na nova situação criada pela evolução
internacional e nacional.
Não perdendo de vista, antes valorizando firmemente o património de
conquistas das experiências de construção do socialismo, o Congresso
procedeu a uma corajosa e desenvolvida análise de causas determinantes
do fracasso de um "modelo" que representou o afastamento dos ideais do
socialismo, aprofundou a reflexão sobre a verdadeira natureza e
identidade do PCP dando combate a mistificações, deturpações e
incompreensões, e reafirmou o conteúdo diferenciado do projecto de
democracia e de socialismo defendido pelo PCP e a sua profunda confiança
e convicção no valor, actualidade e projecção dos ideais comunistas.
O Comité Central procedeu a alterações na composição dos organismos
executivos, reelegeu Álvaro Cunhal para Secretário-Geral e elegeu Carlos
Carvalhas Secretário-Geral Adjunto.
O Manifesto aprovado pelo Congresso salientara que "Em Portugal e no
mundo não há avanço, progresso e esperança que não tenha contado com as
ideias, o esforço, o sangue e a luta dos comunistas" e terminara
relevando que "este é o tempo em que proclamamos aos trabalhadores e ao
povo que, olhos postos no futuro, sólido e determinante ancorados no
presente, realizámos o nosso XIII Congresso e dele saímos com a
consciência de havermos cumprido o que aos trabalhadores e ao povo
havíamos prometido: renovar, unir e fortalecer um Partido para o nosso
tempo, o Partido Comunista Português".
XIV Congresso (1992)
O XIV Congresso realizou-se em 4, 5 e 6 de Dezembro de 1992, no
Pavilhão «Cidade de Almada», em Almada, com a participação de 1737
delegados, num quadro internacional marcado pelo desaparecimento da URSS
e as derrotas do socialismo nos países do leste da Europa e num quadro
nacional marcado pela segunda maioria absoluta do PSD e pelo
prosseguimento da política de direita.
O XIV Congresso aprovou alterações ao Programa e aos Estatutos do Partido.
O XIV Congresso confirmou o papel do PCP na dinamização da acção
política e da luta que, três anos mais tarde iria pôr fim a uma década
de cavaquismo.
O Comité Central eleito no Congresso elegeu Álvaro Cunhal para
Presidente do Conselho Nacional e Carlos Carvalhas para Secretário-geral
do Partido.
XV Congresso (1996)
O XV Congresso realizou-se em 6, 7 e 8 de Dezembro de 1996, no
Pavilhão Rosa Mota, no Porto, com a participação de 1655 delegados.
O XV Congresso analisou em profundidade os aspectos fundamentais da
evolução da situação internacional e nacional dos últimos quatro anos e
debateu os desafios colocados à sua intervenção no futuro próximo.
A par de uma sólida e renovada vinculação à identidade e aos ideais
comunistas que estruturam a razão de ser e o património da luta do PCP, o
XV Congresso traçou importantes orientações e linhas de trabalho no
caminho para um PCP mais forte na passagem para o século XXI, para a sua
crescente afirmação como pólo aglutinador da esquerda e de uma
alternativa democrática à política de direita antes imposta pelo Governo
do PSD e desde 1995 promovida pelo Governo do PS, e para um novo
caminho na afirmação do seu projecto de democracia e socialismo para
Portugal.
XVI Congresso (2000)
Culminando um vivo e interessado debate previamente realizado em
todas as organizações do PCP, o XVI Congresso do PCP, num quadro de
renovada reafirmação da sua identidade e projecto de partido comunista,
procedeu a uma ampla reflexão e definiu importantes orientações face aos
principais problemas e questões colocados por uma situação nacional e
internacional que, à entrada de um novo século e de um novo milénio, se
apresentam como de grande complexidade e exigência.
O XVI Congresso do PCP realizou-se nos dias 8, 9 e 10 de Dezembro de 2000, no Pavilhão Atlântico, em Lisboa.
XVII Congresso (2004)
O XVII Congresso do PCP, que sob o lema Com o PCP Democracia e
Socialismo num Portugal com Futuro, teve lugar nos dias 26, 27 e 28 de
Novembro de 2004, na cidade de Almada.
O XVII Congresso analisou a actividade do Partido desde o XVI
Congresso (Dezembro de 2000) e a evolução do pais e do mundo, e aprovou a
Resolução Política (com 10 votos contra e abstenções), que consagra as
orientações para a actividade partidária, e procedeu a alterações aos
Estatutos (aprovadas com 3 votos contra e 8 abstenções).
A realização do XVII Congresso, culminando um largo e prolongado
trabalho de auscultação, discussão e contribuições individuais e
colectivas dos militantes do PCP com vista ao enriquecimento dos
documentos a submeter à apreciação e decisão do Congresso, é expressão
de uma prática democrática sem paralelo na vida partidária portuguesa,
que faz dos documentos que um verdadeiro património do colectivo
partidário.
O Comité Central eleito no Congresso elegeu Jerónimo de Sousa para Secretário-geral do Partido.
XVIII Congresso (2008)
O XVIII Congresso do PCP realizou-se em Lisboa, a 29, 30 e 1 de
Dezembro de 2008, sob o lema «Por Abril, Pelo Socialismo, um PCP mais
forte», no quadro da profunda agudização da crise do capitalismo e da
feroz ofensiva do Governo e do grande capital contra os trabalhadores e o
povo, mas também de tenaz e alarga resistência e luta da classe
operária e de outras classes e camadas sociais.
O XVIII Congresso analisou também a actividade do Partido desde o
XVII Congresso (Novembro de 2004), a evolução do país e do mundo,
aprovou a Resolução Política (com uma abstenção), que consubstancia as
orientações para a actividade e intervenção do Partido, e elegeu o novo
Comité Central.
O XVIII Congresso culminou com um amplo e participado debate em todo o
Partido, envolvendo milhares de militantes em que se reafirmou a
identidade e projecto do Partido de concretização de uma nova sociedade
liberta da exploração e da opressão - o socialismo e o comunismo.
XIX Congresso (2012)
O XIX Congresso do PCP, com o lema «Democracia e Socialismo - Os
valores de Abril no futuro de Portugal», realizado em Almada, nos dias
30 de Novembro, 1 e 2 de Dezembro de 2012, procedeu à análise da
actividade do Partido entre o XVIII e o XIX Congressos e discutiu e
aprovou alterações ao Programa do Partido e alterações aos Estatutos daí
decorrentes. Discutiu e aprovou a Resolução Política e elegeu o novo
Comité Central.
As alterações ao Programa aprovadas introduzem actualizações
importantes e consagram a sua nova denominação: «Uma Democracia Avançada
- Os Valores de Abril no Futuro de Portugal».
O XIX Congresso analisou o período decorrido desde o XVIII Congresso,
a acção e intervenção do Partido e a evolução do país e do mundo. O
Congresso foi reflexo e expressão da força e empenho revolucionário dos
quadros e militantes do Partido, da firmeza e coerência política e
ideológica. Foi patente a demonstração do patriotismo, dos que não
separam a defesa dos interesses dos trabalhadores, dos verdadeiros
interesses nacionais e foi também uma forte afirmação de
internacionalismo e de solidariedade, claramente expressa no seu
conteúdo, nas intervenções de delegações de Partidos Comunistas e
Revolucionários e outras forças progressistas presentes no Congresso e
também pelas inúmeras saudações que foram enviadas.
XX Congresso (2016)
O XX Congresso realizou-se no Pavilhão Municipal dos Desportos -
Cidade de Almada, nos dias 2, 3 e 4 de Dezembro, sob o lema "PCP - com
os trabalhadores e o povo Democracia e Socialismo", analisou a
actividade do Partido desde o XIX Congresso, a evolução do país e do
mundo e aprovou a Resolução Política (por unanimidade), onde estão
definidas as orientações para a actividade do Partido na actual fase da
vida nacional, na luta pela ruptura com a política de direita e por uma
política patriótica e de esquerda no quadro da situação internacional
marcada pela crise estrutural do capitalismo.
O XX Congresso culminando um amplo e participado debate em todo o
Partido, envolvendo milhares de militantes, e constituiu um
extraordinário momento de afirmação do partido, da sua identidade, acção
e força.
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