Há 69 anos na freguesia de Alcântara em Lisboa «a morte saiu à rua»: a PIDE assassinou, a tiro, o camarada José Dias Coelho: «O pintor morreu». Foi um crime brutal, um dos muitos praticados pelo fascismo ao longo do seu quase meio século de existência.
Eram oito horas da noite, de 19 de Dezembro de 1961. José Dias Coelho, funcionário clandestino do PCP, é assassinado pela PIDE, na antiga Rua da Creche, em Alcântara.
Cinco agentes da PIDE saltaram de um automóvel, perseguiram-no, cercaram-no e dispararam dois tiros. Um tiro à queima-roupa, em pleno peito, deitou-o por terra; o outro foi disparado com ele já no chão. A vida de um revolucionário chegava ao fim. A luz que o alumiava, não.
Tinha 38 anos de idade e recordá-lo é recordar um exemplo de dignidade revolucionária, de coragem, de abnegação – um exemplo que nos dá mais força para prosseguirmos, hoje, a luta pelos ideais e pelos objectivos pelos quais ele deu a sua vida.
O camarada José Dias Coelho ficará para sempre na nossa memória colectiva e constitui uma referência permanente na luta que hoje travamos – luta que foi a dele enquanto «artista militante e militante revolucionário», nas palavras de Margarida Tengarrinha, sua companheira de luta e de vida.
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Olá Rogério!
ResponderEliminarMorreram muitas pessoas injustamente!
Um aceno de saudades de muitos.
Megy Maia🌈
José Dias Coelho continua bem vivo na memória de todos os homens e mulheres que viveram nessa época de cinzentos silêncios.
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