100 anos de militância a caminho do futuro

1921-2021

quinta-feira, 19 de novembro de 2020

Pode o Centenário do PCP chegar a todo o lado? Pode!

Pode o Centenário do PCP chegar a todo o lado? Pode! 

O Centenário pode ser «usado», «vestido», «exposto»

VALORES No âmbito das comemorações do Centenário do Partido foram produzidos materiais para venda, permitindo que todos possam levar consigo o significado profundo destes 100 anos de vida e luta do PCP

  


São muitos os materiais evocativos do Centenário do PCP que se encontram à disposição: blocos, camisolas para homem, mulher e criança, três canecas diferentes e três sacos de pano, ímanes, cadernos para colorir com lápis de cor, esferográficas, lápis, caixas de música com A Internacional, fitas de pulso e pescoço, porta-chaves com saca caricas e o cartaz. Quanto ao emblema – uma edição única, como desde o início se afirmou –, a sua venda está a ser um êxito.

Particular destaque merece a medalha do Centenário, da autoria do escultor e conceituado medalhista João Duarte: serão produzidos 100 exemplares, numa alusão aos 100 anos do PCP, e o custo unitário será de 100 euros. Na memória descritiva da peça, o artista explica que, no seu interior, se observa uma elevação formal em vários planos, em acrílico vermelho, com um movimento representando a intensa actividade do Partido, com determinação e coragem na acção e intervenção na sociedade. No segundo movimento da medalha, no anel exterior de aço inox, está patente a firme posição internacional do PCP no mundo, contribuindo para o reforço do Movimento Comunista Internacional.

A obra e o artista

Se a obra fala por si, a escolha do artista não é menos significativa. João Duarte é um escultor de renome mundial e um dos grandes responsáveis pela medalhística portuguesa ser, hoje, uma das mais reconhecidas do mundo. Nascido em 1952 na cidade de Lisboa, licenciou-se em Escultura na Escola Superior de Belas Artes. Foi professor dos ensinos Secundário e Superior. Integra, desde 1990, a Federação Internacional da Medalha (FIDEM) e em 2009 foi eleito membro efectivo da Academia Nacional de Belas Artes.

É membro da associação Sculptors Guild, Inc., de Nova Iorque, e da Sociedade Nacional de Belas Artes. Ajudou a fundar a Associação de Artistas Plásticos do Concelho de Vila Franca de Xira, o grupo Anverso/Reverso — Medalha Contemporânea e o «Grupumus», constituído por si e pelas pintoras Luísa Nogueira e Carmo Pólvora. Em 2013, viu a sua extensa e valiosa obra reunida no livro João Duarte – 30 Anos de Medalha e Moedas, editado em versão bilingue pela Imprensa Nacional Casa da Moeda.

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